E eu vivo no meu com permeabilidade selectiva a quem lá entra. (Afinal é SÓ “paradois” e o tango não se dança a 3. Já a 4 é outra conversa…)
smart é mais que um adjectivo: é um conceito.
Fotografia retirada daqui
"Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura..." (Fernando Pessoa)
E eu vivo no meu com permeabilidade selectiva a quem lá entra. (Afinal é SÓ “paradois” e o tango não se dança a 3. Já a 4 é outra conversa…)
smart é mais que um adjectivo: é um conceito.
Fotografia retirada daqui
Desde então...
Um desespero constante
De presenças que se sentem a falta
De corpos que se sabem de cor
De falhas nos tempos já remotos
Que só agora se revelam.
Um astro rei. Um sorriso.
Um Perfeito Coração.
A nuvem abate. Lágrimas.
A indignação.
Andar sobre gelo fino.
O brilho do deslizar
A um passo de rachar o solo.
Mil pedaços que são muito muito mais.
São Pó.
Passos que se querem atrás
Para em frente se mostrarem gigantes.
"Mais largos".
É a dependência do risco da entrega a outros, do sexo com um e outros
e do Amor um pelo outro.
Tudo querido por duas cabeças.
É a Vida quando se Ama!
--
Pekenina
“Fiz Amor contigo o dia todo hoje…”
22h15 – Encontro-me “perdida” pela zona da Bela Vista. Subo a rua inclinada ao som de “Saturday Night’s Alright (For Fighting)” rumo à Cidade do Rock. Sem demoras coloquei-me na colina da esquerda, para quem está virado para o palco. Via-se muito bem (fora o “mastro” gigante para a câmara que filmava o concerto) e tinha bastante espaço para estar à vontade se me apetecesse dar um pé de dança. Ouvia-se Sir Elton John… De piano e arranjos reinventados, mas de voz inconfundível…
Deliciei-me ao som de clássicos como “Crocodile Rock” (e um swing de pés), “I’m Still Standing”, “Don’t Let the Sun Do Down On Me” (coreografada!), “Sacrifice”, “Sorry Seems To Be The Hardest Word” entre outras…
E começou aquela música, começaram os beijos. Os corpos há muito colados. Rocket Hands de um Rocket Man. Olhos fechados e mãos viajantes pelos corpos um do outro mesmo em frente a todos. Sem querer saber quem via ou o que via durante 12 minutos. Western music and cowboy soundtrack… Palavras para quê?
(Vídeo dividido porque o Youtube não permite vídeos com mais de 10 minutos)
Parte 1
Parte 2
E a fechar com chave de ouro, num encore pedido em desespero por todos, o Sir deixou-nos duas das suas mais belas músicas:
“Candle In The Wind”
"Your Song"
Por tocar (e com grande pena minha) ficou “Can You Feel The Love Tonight”, mas não deixou de ser um concerto de oportunidade única e muito, mas muito bom!
2h00 - Trovante, uma banda “tuga” que após anos regressa ao activo. (Quando precisam de dinheiro, segundo uns. Ahahahaha). Não faz o meu género e o som achei-o francamente mau (os graves não se ouviam e mal se percebia o que se cantava). Podem dizer que é embirranço meu, mas quem lá estava concordou comigo…
Fora uma “125 Azul” que se cantou alegremente, nada mais puxou por mim.
A não ser… Esta música. A única que me deixou completamente de rastos e em baba e ranho… (Talvez daí o tremer do filme). A voz (embora bastante desafinada) em acapella no início, o arrepio, as sms com a mãe que chorava do outro lado, o sentimento, a emoção. As memórias…
E as minhas lágrimas a escorrerem por toda aquela tempestade de sentires que se passavam.
A ti, Tartaruga, o OBRIGADA pelo abraço enquanto as lágrimas me escorriam sem conseguir parar.
A ti, C.I.L., o OBRIGADA pela mão que está lá sempre quando preciso.
Ah! “Ser Poeta (Perdidamente)” foi ouvida ao ouvidO :)
E ainda não sei quem está a cantar por trás! És tu, CIL? Ihihihihihihihi :))
5h00 – Despedida na esperança que o amanhã nos junte de novo.
(Vídeos da minha autoria à excepção do “Your Song” e “Candle In The Wind”)
Foi em 1999 que se deu o massacre. Porque não foi dada escolha a um povo. Foi imposta uma vontade. Uns morreram a lutar, outros levados para a outra ponta da ilha. Outros fugiram para montanhas remotas.
1999. Um ano triste. Um ano de sangue, suor e lágrimas. E Portugal assistia. Via na televisão e chorava. Mas nada mais. Mal se sabia que o Cemitério de Santa Cruz ia ficar repleto de gente. E uma “cruz grande” é a única forma de homenagear e simbolizar todos aqueles cujos destroços não permitiram identificar. Uma cruz. Muita gente.
20 de Maio de 2002. O ano. A independência total. Um recomeço. Começar do zero, mas desta vez por si só. Pelo povo que quis. Pelas mulheres, pelos homens que foram às urnas de livre vontade. Um novo país nascia.
Hoje, 8 anos depois (já…!!!) comemora-se a data de sorriso nos lábios, mas não sem esquecer o custo que teve. Não sem esquecer todos os que ficaram por ver este dia ano após ano.
Hoje estás de parabéns. Hoje é o teu aniversário. Que nunca mais te roubem o que agora de tão precioso tens. Que cresças, que sejas feliz. Que tenhas quem faça por ti o que outros tentaram e falharam.
Hoje é dia de celebrar e relembrar o custo que pode ter a liberdade. Que sirva de lição a outros. Porque o que para uns é garantido, para outros é ainda uma luta. Que neste dia sirvas de exemplo. Que neste dia te olhem de baixo!
E que continues a subir…
Onde as gentes dão sorrisos antes que possamos dar o nosso. Onde uma criança diz em bom português:
- Olá. Como é que te chamas?
- Pekenina. E tu?
- Eu chamo-me Luís e tenho cinco anos.
(E uma lágrima escorreu-me inevitavelmente…)
- Estás triste? – perguntou-me enquanto me abraçava a cintura.
- Não. Estou muito feliz. – respondi com um sorriso.
Aqui nasce a minha paixão pelo outro lado do mundo… Onde o Sol adormece a vermelho morango…
A minha old lady e a morte de Mr. Rafiel. Jason, o rico. A irónica (hummm… sarcasmo e bom humor pela manhã!) e astuta. Conhecedora do comportamento humano. Agri. Muito agri. Seca. áspera. Bittersweet na sua autenticidade. Desconfiada de tudo e todos (como eu!)…
Pedido do amigo Jason, o Rafiel que resolva não um crime, mas O crime…
A noiva assassinada.
O sobrinho de Rafiel, outro Rafiel, viúvo, vagabundo, elegante e sedutor. Um fugitivo por um crime que não cometeu. Amou apenas. Crucificado sem motivo.
As três irmãs que procuram vingança da “filha” assassinada. Desespero. Choro. Revolta.
Miss M. e a objectividade. A trança que faz no cabelo antes de se deitar. O ar sério com que sempre se apresenta. A atenção que dá a tudo o que a rodeia.
O fim… Uma pessoa que amou demais. Uma mulher vítima da prisão de um amor obsessivo, fechado. Impeditivo. Acima de tudo exclusivo. Morte por amor.
Miss M. torna-se Némesis e a justiça é feita. Afinal de contas uma velhota em roupa de lã pode ser muito mais que isso por um copo de leite que não se bebeu (apenas entendido por quem conhece a história).
Mr. Rafiel o herdeiro. Mr. Rafiel o segundo rico. O homem de coração desfeito, mas de vida refeita.
Mr. Rafiel o velho amigo, numa nota de eterno agradecimento à sua Némesis, a sua Deusa.
Miss M. sorri, envergonhada e orgulhosa da promessa que cumpriu.
Nemesis… Que história!
(E os sentimentos também morrem. Obrigada C.I.L.) ;)
P.S: Dedicado a Geraldine McEwan, Margaret Rotherford, Joane Hickson, Julia McKenzie e Angela Lansbury que protagonizaram as Miss Jane Marple…
Em especial a Agatha Christie… Minha queria Queen of Crime… Mente que adorava ter conhecido…
http://www.agathachristie.com/ – Site oficial
Detesto sábados em casa a trabalhar. Hoje tem que ser, sei, mas detesto. Destesto o sol lá fora e eu fechada nas quatro paredes. Detesto olhar pela janela e ouvir quem está lá fora a fazer o que eu devia fazer também. A tv fala comigo, mas oiço-a ao longe. Desligo. Não vale a pena. Abro a gaveta e vejo pequenos bilhetes com anos de existência. Releio. As páginas estão gastas. Os agrafos quase rasgam o papel e muitos deles estão desordenados. Rio da inocência nesta viagem no tempo: uma marrona e um artista tocador de guitarra.
Arrumo os papéis na caixa devida.
Recordo “O Guardador de Rebanhos” e a filosofia do “mestre” Caeiro em que “Pensar é estar doente dos olhos”.
Lembro-me da intensa repulsa que tem ao sentir. Um sentir emotivo, sentimental, afectuoso. Enquanto recusa sentir, sente. Sente com os sentidos.
Sente com olhos a cor de tudo o que vê.
Sente com os ouvidos tudo o que ouve.
Sente com o nariz tudo o que cheira.
Sente com a boca os paladares de tudo o que prova.
Sente com o corpo tudo quanto toca.
Sem qualquer outro processo aliado ao raciocínio, à reflexão.
E esqueço que sinto com a cabeça. Sinto com o resto.
Sorrio e volto ao trabalho.
Hoje (a propósito ou não do post anterior) ouvi uma história na rádio que verídica ou não me fez soltar umas valentes gargalhadas. (E as pessoas nos carros ao meu lado a perguntar se eu batia bem… Da bola ou se era uma maluca ao volante.)
Então o que é que se passou?
(Texto transcrito o mais fiel possível ao que ouvi)
Reza a história que antigamente (lá para fins do séc. XIX) havia uma doença que afectava as mulheres chamada histeria. (Eu cá acho que ainda hoje há muita mulher que ou parou no tempo ou tem esta doença “rara”.)
Então qual a cura??
Nem mais nem menos que um tratamento intensivo com um vibrador! (Sim, meninas, em fins de 1800 apareceu o primeiro vibrador eléctrico – se se confiar na wikipédia…)
“Ah tens ataques de histeria? Então toma lá um vibrador e cura-te!” (Não é de génio??)
Segundo consta hoje em dia este distúrbio é conhecido por… Falta de sexo!
Para grandes males…
;)
Uma peça no mínimo sugestiva que me chegou por e-mail. Uma escultura em cristal que celebra a vinda do Papa Bento XVI a Portugal.
24cm de altura…
You very dirty little minds… ;)
HOJE É O DIA!!!
Sim? ;)
--
Pekenina
Começou no dia em que me apareceu o green old man sentado no muro à minha espera de telemóvel na mão. Eu? Agridoce.
(Novembro. 1h ou 2h da manhã)
- Tens frio?
- Não, não. Estou bem. – Sorrio.
(Tremia gelada, mas os olhares derretiam tudo…)
E o dia da prova dos 9. Eu? Intransponível. Hard top. Agri.
- Levanta-te. Vou medir-te.
- Em frente a esta gente toda?? Aqui no meio??
- Grrrrr… Sim! Levanta a camisola…
- E eu que ia abrir as calças…
(Não olhei. Ri para dentro.)
O dia 1 da Morgue (lembras-te?). “Everlasting lunch”. Das 13h às 19h num dúbio “Porta-te bem”. O ponto de não retorno. E a viagem de mãos nas pernas um do outro enquanto ele conduzia. E o beijo que ficou adiado num carro em cima do passeio. Eu? Doce…
(19h. Novembro. Esplanada. Camisa de manga 3/4 e casaco de ganga a meio tronco.)
- Tens frio?
- Não… Estou bem… (Onde é que já vi esta conversa??)
(O verde-a-verde queimava…)
(sms recebida às 00h08 de ontem):
“E parabéns a ti, a mim e a nós por este tempo (…) de intensa paixão que nunca julguei ser possível atingir… É mais que paixão: é amor, amizade, partilha, cumplicidade. É viver… Isso sim. Obrigado meu amor por toda esta felicidade…”
Que mais pode uma Mulher pedir…?
Feliz…
:)