Sunday, June 22, 2008

Hino ao Amor

Não sou uma mulher religiosa, mas respeito quem o é. Acredito em mim, nas minhas capacidades, que os amigos e a família são os bens mais preciosos. Deus é tudo que eu quero que seja. Não "o" identifico com alguém com um rosto, voz, expressão. Apesar de não praticar nenhuma religião, vi-me ontem confrontada com dois textos Bíblicos que gostei bastante. São textos fantasiados, exacerbados, exageradamente hiperbólicos, mas referem as virtudes do Amor (coisa que hoje em dia raramente se vê no Mundo). Como gosto de partilhar estas coisas com quem me lê, cá vai.

Ora leiam...

(...)O Amor é paciente, o amor é benigno; não é invejoso, não é altivo nem orgulhoso, não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita nem guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O Amor não acaba nunca. (...)
In I Epístula de S. Paulo aos Coríntios

(...) porque o amor é forte como a morte e a a paixão é violenta como o abismo. Os seus ardores são setas de fogo (...). As águas torrenciais não podem apagar o amor, nem os rios o podem submergir.(...)
In Cântico dos Cânticos
Será o poder do amor assim tão inapagável, tão imponente assim? Claro que tudo isto é uma exaltação ao Amor e os textos não são para serem levados à letra. No entanto não deixa de ser bonito de se ler que o Amor pode ainda vingar e mostrar toda a sua beleza em plenitude.

Assim vos deixo um pequeno/grande clássico do hino ao Amor. Espero que gostem :-)

Trecho do filme Piaf. Música: "Non, Je ne reggrete rien"


Beijinho,
Pekenina

Sunday, June 15, 2008

Veneno

Um poema que me foi parar às mãos há muito tempo, mas que gosto muito. Não reflecte em nada qualquer situação por mim vivida. É um dos meus poemas preferidos e quis apenas partilhá-lho convosco.


Fotografia retirada daqui


"Conquisto-te no meu plano de sonhos

onde até o amor é possível.

Recupero-te de um pesadelo em que as rosas murcham e o pano cai.

Tomo-te como meu sangue

e respiro-te como meu ar.

Olho-te...de longe.

Num segundo de eternidades eu estou a teu lado, sempre.

Em anos de verdadeiro sofrimento eu choro.

Cuspo esse veneno que me quiseste dar e que quase me matou.

Desprezo com saber essa faca que alguém me espetou.

Orgulho-me de te olhar

gritando em forte silêncio:

"Amo-te!", "És meu!"

Por mais olhe o vazio e esqueça

lá estás tu com o teu veneno

pronto para me seduzir e trair uma vez mais.

Ai quanto te desejo!

Suporto todos venenos e todas as cobras que não queres que sinta.

Prende-me nas amarras que de mim fogem

como o mar foge à lua

como o relógio contra o tempo

como o céu foge ao inferno

e o arco-íris à tempestade.

Amarra-me nesse teu beijo e nesse teu abraço que me segura.

Aquece-me nesta noite fria e sussurra ao meu ouvido:

"Quero-te!"

Há venenos que tomamos por serem necessidade."
by Pekenina
Beijinho,
Pekenina

Monday, June 9, 2008

Obrigada


Pelos dias
Pelas noites
Pelos sorrisos
Pelas lágrimas
Por me teres feito crescer
Pelo apoio
Pelos puxões de orelha quando merecia
Pela festinha naquela última noite
Pelos beijos
Pelo amor
Pelo carinho
Pela entrega
Pelo prazer
Pelos esforços
Pelo cartão TMN que me fizeste comprar
Pelas pastilhas
Pelo peluche
Pelas flores
Pela t-shirt
Pelos banhos
Pela passagem de ano
Pelo Carnaval
Pela Páscoa
Pelos telefonemas de horas a fio
Por me adormeceres
Pelas parvoíces
Pelos gozos
Por nós.

Estarei sempre aqui. À distância de um telefonema, de uma mensagem.
Quero que sejas alguém que posso juntar à minha lista de cafés ;-)
Nunca duvidámos do que sentíamos. Nunca foi preciso.

Para ti, aqui, SEMPRE.

Por tudo, um MUITO obrigada.

Obrigada pela Sempre alcunha,
Pekenina

Saturday, June 7, 2008

Uma vez mais.....


Pois é, mais uma vez, fiz asneira..... e desta vez, da grande....


Sei porque o fiz, não tive razão.... quem pagou, mais uma vez, e por grande estupidez minha, foi a inocente Pekenina, nada tinha a ver com o que me preocuava, não era ela o meu problema....



Não sei porque sou assim, sinceramente não sei, quero mudar, quero ser melhor, preciso dela ao meu lado, mas se continuo assim, a única coisa que vou ter ao meu lado é um grande S de sózinho e isso é coisa que não quero....



Pekenina, sei que te magoei, e desta foi demais, mas posso explicar, não foi mesmo por mal, assério, aqui, perante todos os que queiram ler, perante todos os que nos têem acompanhado, e decerto querem muito mais de nós, peço-te as minhas mais sinceras DESCULPAS....



Não mereces o que te disse, não mereces mesmo ser tratada assim....



Crítico a tua forma de encarar os problemas, mas por grande burrice, grande estupidez a minha, faço o mesmo em realção aos meus....



Não quero, não vou mesmo deixar que se volte a repetir....



Só te quero comigo, ao meu lado....



Fica comigo, não mais, por razão que seja, te magoarei, não é promessa, é um dever que tenho para com quem amo e esse alguém, és TU.






Mais uma vez, fiz asneira, sei que são desculpas a mais.

foi última, foi mesmo a última.....






Pekenina, fica..... por favor.....** (Perdoa-me.....)

Sunday, June 1, 2008

Já fomos assim...


Custou-me muito ler tudo o que escreveste. Acusações, frieza, crueldade. Tudo com fundamento, mas não acho que tenha sido a melhor maneira de me atirares com tudo à cara.

"Estou aqui feito parvo" mas porquê? Feito parvo porque me deste um espaço que te pedi?

Já admiti que errei. Já te pedi desculpas por isso e acredita que foram bem sinceras.
Parece que te fiz perder tempo todos estes meses.

"Quando eu voltar em Julho vem falar comigo se quiseres. Sabes onde moro, tens o meu número. Entretanto acaba lá o trabalho que tens para fazer que eu também acabo o que tenho para fazer."

"Espero que o dinheiro que vais ganhar te traga felicidade"

Pára...! Chega...! O MEU erro está a custar-NOS muito caro. Sei disso, mas deixa-me tentar corrigir isso. Não lidei bem com toda esta mudança na minha vida e estares longe não ajudou nada. Precisei muito de ti e não pudeste estar presente assim como eu não te pude ajudar como queria ter ajudado. Nisto não temos culpa.
Eu sei que estás à minha espera, mas estás à minha espera com ressentimento, amargo e revoltado.
Eu sei que também estou diferente, já não sou a Pekenina que conheceste outrora, mas será que fui eu quem te obrigou a tornares-te assim? Também já não és o mesmo. A maneira como me falas é irreconhecível. Será só culpa minha que cada vez que falamos acabamos em discussão? Talvez, mas eu também já assumo tudo o que tiver que assumir e o que não tiver.
Pipoca pode não parecer mas preocupo-me contigo, preocupo-me connosco. Também eu quero voltar a ser a Pekenina que conheceste.
Desculpa a desilusão que fui para ti.

Prometo fazer um esforço por NÓS se aceitares também tu pôr tudo para trás das costas e "recomeçar". Sem ressentimentos, sem bocas, sem mágoas.

Gosto muito de ti.

Pekenina


Nós já fomos assim. Vamos voltar? Mas temos que ser os DOIS...