Sunday, February 28, 2010

Momentos Nameless

(A sair do restaurante - 3h07 am)

- Dás-me a tua mão...? - pergunta-me.
Olho-o nos olhos. Desato a rir. Agarro a mão dele com força. Encolhe
os ombros a sorrir e diz:
- Disse alguma coisa errada?
- Não, não. De todo. - respondi com um grande sorriso.
E assim fomos até ao carro, de ombros encolhidos e a sorrir. A rir. Às
gargalhadas. Porque é nestas pequenas perguntas e nos olhares que se
sente tudo.

...

(No carro... 3h20 Am)

- E agora não vou dormir contigo... - disse-o com um ar aborrecido, triste.
- Disso queixo-me eu todas as noites...
- Queixamo-nos os dois...
Olhamo-nos nos olhos e todo o silêncio se torna perfeito.

...

(Por sms - 4h... Am)
- Ficaste aborrecido com o que disse há bocado? - perguntei.
- Não não. (...) Apenas falas o que te vai na alma e quanto a isso é
impossivel alguma vez ficar aborrecido contigo. Estou bem sim. Apenas
com saudades...

...

(Separados, cada um na sua casa, por net - 13h27)

- Olha acabei de tomar o pequeno almoço. Já sei que vou levar na cabeça... - digo eu.
- Então?
- Comi pizza fria e bebi coca-cola :)
- Aiiiiii f........... Grrrrrr!!!!! Mas amo-te na mesma :)))))

Assim é o amor. E fica prometido que da próxima vez que dormirmos juntos te levo um pequeno-almoço digno. Daqueles que sabemos. Sim? :)

E somos assim... :)

Beijinho,
Pekenina

Saturday, February 27, 2010

Diálogo Perfeito II

13h10

“Ainda não tinhas saído de casa?” – perguntei já no carro para irmos almoçar.

“Não…” – responde a olhar-me tipo cachorro abandonado (pois já sabia que ia levar na cabeça!).

“Então não entendo o que estiveste a fazer desde as 8h… (Retórica, atenção!!)” – e abano a cabeça.

“Trocávamos mensagens e olhava para o relógio…” – disse-me quase em suspiro.

“Olhavas para o relógio?!” – não tinha entendido.

“A contar as horas e minutos que faltavam para estar contigo…” – olhou-me sincero…

 

E assim se desarma uma pessoa… Perfeito… :)

 

Beijinho,
Pekenina

Tuesday, February 23, 2010

Caixa de Pandora

Talvez não tanto, mas um poderoso baú…

Pandoras_Box_MMV_oil_painting Fotografia retirada daqui

 

Foi há quase um ano. Digo quase porque ainda faltam uns dias, embora – confesso – não saiba o dia ao certo. Foi o dia da sandes de queijo fresco em pão de sementes. Foi o dia das primeiras partilhas. O dia dos primeiros conselhos. Foi o dia das primeiras lágrimas. O dia em que o véu se desenrolou pela primeira vez e mais mistério daí veio. O dia em que percebemos que podíamos dizer tudo – ou quase. E soube-nos tão bem a liberdade das palavras. Soube bem poder confiar. Algo que nessa altura parecia impossível. Lembras-te?

Foi o dia em que me contaste o que lhe ias oferecer para os anos. Foi o dia em que me disseste que querias arriscar. Foi o dia em que, na verdade, tudo começou.

Foi o dia em que te disse que independentemente de tudo nunca iria sair dali, daquele canto que “me rouba” todas as semanas. Foi o dia em que assumi que nada nem ninguém me ia tirar isso. Era quase como que a pouca coisa que ainda me dava prazer.

E agora tenho pena, tenho saudades. Porque sem saber como fui-me afastando mais e mais. E apesar de estar presente, não estou. E apesar de querer tudo dali já pouco tenho.

Preciso de sair daqui. Preciso de, por uns dias, esquecer que o mundo existe. Esquecer que todos existem e ser egoistamente só. Precisava da paisagem em volta, do lenço ao pescoço, de não ter telemóvel ou internet. Precisava de estar sozinha só um bocado. Só até cair em mim. Só até me lembrar da falta que tudo me faz. E tanta gente há que não preciso de lembrar, mas sim sentir.

Tenho saudades dos dias em que saía de casa e regressava de rastos. Dos dias em que só o desconforto, o frio, a chuva me faziam desesperar. Do tempo em que um raio de sol era motivo para sorrir. Do tempo em que estar à volta de uma fogueira era o apogeu do dia. Saudades de andar. Saudades de me perder. Saudades de discutir por coisa nenhuma e no fim sorrir pelo disparate que foi. Saudades de construir o efémero, mas dali sair orgulhosa. Lembras-te?

Foi há quase um ano. E num ano… O tanto que mudámos. O tanto que aprendemos. O tanto que vivemos. O tanto que chorámos e nos apoiámos quando mais ninguém sabia o que ia cá dentro. O tanto que nos revoltámos e só nós sabíamos o como e o porquê. O tanto que aguentámos. O tanto que fomos Felizes… Lembras-te?

Foi há quase um ano… E num ano… Tanto que ficou – e está a ficar – para trás…

 

(Se agarrares a minha mão, se me ajudares a voltar…)

Preciso assim de estar sozinha. Tartaruga… Depois vou precisar muito de ti… Vens?

 

Beijinho,
Pekenina

P.S.- Todos temos direitos a um dia um pouco mais depressivo, sim?

Monday, February 22, 2010

Onde estás?

Tenho saudades tuas...

São dias a mais sem estarmos juntos - dizes.

Concordo...

Beijas-me amanhã como se não houvesse outro dia?

Saturday, February 20, 2010

Provérbios 1

“O pior cego é aquele que não quer ver.”

Tuesday, February 16, 2010

AMO-TE...!!!

E assim se grita ao mundo.

(Pelo menos aos que me lêem...)

Gritas comigo?

--
Pekenina

15/16Fev2010

O meu S. Valentim mudou de data. A melhor prenda que alguém pode
oferecer a outra: honestidade.
E a partir daí cresce tudo. A começar pela confiança.
Verdade?

Beijo,

--
Pekenina

Monday, February 15, 2010

:)

Amo e estou disposta a arriscar mundos e fundos por isso. Custe o que
custar vou em frente. Determinada. Sem medo. Se cair, levantar-me-ei.
Sozinha ou com ajuda. Os obstáculos têm sido ultrapassado em conjunto.
E só assim faz sentido. Amor VERDADEIRO é o mais poderoso dos
sentimentos... Hoje sei-o. Melhor que nunca.

--
Pekenina

Sunday, February 14, 2010


A cadeira tem 4 pernas. Com mais ou menos balanço, mais ou menos fixa, mais ou menos enterrada, tem 4 pernas sim. Inteiras.
Fotografia retirada daqui

Wednesday, February 10, 2010

Aliens…

Revejo-nos nestas linhas. Nestas palavras. Um mundo que a mais ninguém pertence. Aliens, os dois, numa realidade paralela a quem mais ninguém tem acesso.

Fecha os olhos e ouve. Sente. Viaja…

VERSE 1
I know that you don't
Know that I know what you know
We've got secrets between us that
Nobody else would believe if we told them
So let the stars align
And let the water make wine 'cause
Broken souls will become whole tonight, oh tonight
We know it's right so

CHORUS
Lift your eyes and let me in
'Cause baby I'm an alien like you
Would you ever wake at night and realize
The reason why you knew me then
Is maybe I'm an alien too
Would you ever let me be an alien with you

VERSE 2
I know that believing
Is hard with the feeling

That home must be millions and millions of light years away
So let the heavens flare
And let's not be scared, 'cause
We know love's a world above this one
It's like the sun so

CHORUS
Lift your eyes and let me in
'Cause baby I'm an alien like you
Would you ever wake at night and realize
The reason why you knew me then
Is maybe I'm an alien too
Would you ever let me be an alien with you

VERSE 3
The days of solitude are gone
Because we've both spent way too long
Hearing voices on the radio
And we can't let anybody know
No we can't let anybody know

CHORUS
Lift your eyes and let me in
'Cause baby I'm an alien like you
Would you ever wake at night and realize
The reason why you knew me then
Is maybe I'm an alien too
Would you ever let me be an alien…
Lift your eyes and let me in
'Cause baby I'm an alien like you
Would you ever let me be an alien…

The Pigott BrothersAlien Like You

 

(Um post piegas, lamechas e mariquinhas… Mas acima de tudo FELIZ! Pffff…)

:)))

 

Beijinho,
Pekenina

Tuesday, February 9, 2010

O Homem – Ser insatisfeito

MáscaraCasanovaEngraçado como é o Homem. Apesar de tudo ter quer sempre mais. É uma ambição e insatisfação constantes. Às vezes – se não mesmo a maioria delas – Apenas por mero capricho; outras por saber que aquilo que deseja é precisamente o que não pode ter. A procura constante por mais e mais e mais. O fruto proibido…

E às vezes pergunto-me se o fruto proibido não é exactamente o que, de vez em quando, todos desejamos. Pelo menos uma vez. Só para experimentar. Ou então talvez não. Ficarmos quietos no nosso canto e deixarmos que tudo não passe de uma imagem criada na cabeça – arriscar pode ter consequências que faça com que nada tenha valido a pena. Afinal tudo é bom quando está no plano dos sonhos. O real por vezes consegue desiludir bastante. Verdade?

E no entretanto o Homem balança-se entre quereres, deveres e poderes. Afinal a sociedade e as regras – hipócritas ou não - por vezes ajudam a manter os pés na terra e a deixar os sonhos onde estão…

Complexo? Difícil de entender? Também não procuro explicar…

Bahh… Desabafos. :))))

 

Beijinho,
Pekenina

 
 

Máscara de Giacomo Girolamo Casanova – Obrigada pela ajuda :)

Monday, February 8, 2010

Realidade de umas…

…Fantasia de outras. Um post para relembrar a tod@s que sonhar ainda é de graça :)

Keep dreaming or fight to make it real… – Sempre ouvi dizer…

 

Beijinho,
Pekenina

Saturday, February 6, 2010

Enfeitiçada

BlackAngel_2
                       White magic?                                              Black magic?

 

A vida precisa das duas!
A saltitar entre dois mundos…
E no meio a grey area que ninguém conhece.
Ou quase ninguém…
(Cá para mim foste tu…)

B&W Kiss,
Pekenina

Tuesday, February 2, 2010

A mim ninguém perguntou nada, mas...

A quem terão perguntado isto para tirarem esta conclusão? :)

Sugestivo, no mínimo... Hummmm...