Friday, April 30, 2010

A curiosidade…

 

3 (2) … matou o gato…


Quando a desconfiança reina, quando a incerteza se sobrepõe à firmeza da verdade, tudo começa a desabar. A tendência é procurar, tentar encontrar uma explicação, antes que todos esses sentires se apoderem do corpo e da alma. (Para não falar da relação). Mas porquê a nossa iniciativa nessa busca incessante de uma resposta?

A curiosidade pode ser muito forte, mas um gato tem 7 vidas e há relações que só têm uma.

(Open mind. Mais que nunca. Questions? Ask! Só assim TUDO resulta…)

Wednesday, April 21, 2010

Sem palavras…

Senti OS olhos cravados nos meus e ouvi: “AMA-ME! Sente como te amo… Sempre! Mesmo quando não estou contigo…” bem ao ouvido e baixinho enquanto nos fundíamos em corpo e alma. Fechei os olhos e voei agarrada aos seus braços num beijo que se perdeu no tempo e no espaço…

Still trying to come back…

Direitos de autor

 

O Homem é uma criatura de hábitos. Habituamo-nos a chamar nomes carinhosos (ou não, enfim…) ao(à) namorado(a), a ir a certos sítios com ele(a), a ter uma música especial, etc…

E quando as coisas (de uma melhor ou pior forma) acabam? Já não se pode usar esses nomes, ir a esses sítios, ouvir as mesmas músicas com outras pessoas? (Por exemplo, um(a) novo(a) namorado(a)…)

O Homem tem uma característica… É “possessivo”. (Por vezes até sem aspas…). Há espaços que por terem sido de uns, não se admite que sejam de outros. E por muito racional que se tente ser, nem sempre se consegue superar este sentimento de posse (que muito se revela quando se trata de relações). Talvez por ser o que resta de um elo que se tinha à outra pessoa e assim não se admitir que o(a) outro(a) tenha com o(a) novo(a) namorado(a) o que já teve connosco. Talvez seja uma tentativa de preservar aquilo que foi a dois.

Nota pessoal: Acho que o passado de cada um tem que ser respeitado e aceite. Todos o temos. A diferença está num factor muito importante: há casais que fecham o capítulo e começam de novo com uma nova pessoa, reservando para si tudo o que aconteceu; outros partilham com o novo parceiro todas as vivências passadas. E esta partilha, para resultar, tem que ser querida pelos dois. Um não pode forçar o seu passado nem pedir que o outro se abra para si. A iniciativa terá que ser de cada um, o que torna tudo bem mais difícil de acontecer, mas a recompensa é preciosa. E o facto de tratarmos umas pessoas por uns nomes não quer dizer que não possamos sentir isso de novo com outra pessoa (quem sabe até de forma mais intensa e assim as palavras e actos e sítios e músicas se tornem bem mais verdadeiros)…

Sunday, April 18, 2010

Diálogos e Oportunidades

- Estou quase a cair da cama...
- Ah! Pois estás!! Nem tinhas mais espaço. Não percebo... Acabamos sempre nesse lado da cama. É porque vou atrás de ti para ficarmos juntos...

- Para onde vais? - pergunto.
- Para onde fores.
- E para onde vamos?
- Não sei, mas estamos bem encaminhados...


"Já ancorado na Antárctica*, ouvi ruídos que pareciam uma fritadeira. Pensei: "Será que até aqui há por aí chineses a fritar crepes?" Eram cristais de água doce congelada qua faziam aquele som quando entravam em contacto com a água salgada. O efeito visual era belíssimo. Pensei em fotografar, mas disse a mim mesmo: "Calma, vais estar aqui muito tempo para tirar a fotografia..." Nos 367 dias que se seguiram, o fenónemo não se repetiu. As oportunidades são únicas."

* - Porque não gosto de dar erros ortográficos, agradeço que quem souber me esclareça se a palavra está bem escrita :) Sempre aprendi "Antárctida" (e não sou a única), mas nos dicionários vem "Antárctica". Será obra do Acordo Ortográfico?

Monday, April 12, 2010

Devil lies…

 

  Maos6Fev09 18Mar10_Almoço_18

…In details…

O “Pai” diz-me:
- Ah! Pareceu-me estar a olhar para um anel de noivado… Mas não. Era só para ver.

Thursday, April 1, 2010

Complementaridades

ELE

01Abr10_Ele

Tridente MaxAir Mentol

Fresco. Não frio. Fresco sim. Refrescante de cada vez que a boca se abre. Forte. Difícil de digerir. Arde, pica, mas revigora. Como se se estranhasse e depois… Se entranhasse. E uma sensação que perdura e se espalha não só pela língua, mas por todo o corpo. Arrepiante. E com a particularidade que faz toda a diferença: sem açúcar, mas nem por isso deixa de ser doce. Noite. Lua.

 

ELA

 01Abr10_Eu

Tridente Senses Tropical Mix

Doce. Intenso. Um paladar que se sobrepõe. Uma experiência calma, reconfortante. Apenas para saborear. Deixar ir todo aquele sumo garganta abaixo e deixar que o açúcar nos envolva. Quente. Sim, quente. Às vezes solta-se um balão que cumprimenta o dia lá fora. E quando se rebenta… O cheiro que fica impregna-se por todo o lado. Cheiro meigo, mas nunca substimado. Dia. Sol.

 

O beijo: É a mistura da Lua com o Sol, da noite e do dia. Um arco-íris de estrelas cadentes. Uma explosão por dois lábios que se tocam e duas línguas que se enrolam. Dois sabores que se misturam e se fundem num só. Cria-se uma alma por via de outras duas. A balança em perfeito equilíbrio.

E a Vida assim faz todo o sentido…