Sunday, September 30, 2007

Simplesmente...tua


Quero poder gritar o quanto te adoro;
Quero poder dizer-te que estou a morrer de saudades tuas.
Esta mistura sensações: que me dá a volta ao estômago (que por vezes me retira toda a fome);
que me dá a volta à cabeça (quantas vezes só de pensar em ti perdi o raciocínio);
que me dá a volta à alma...
Permitiste que criasse uma força em mim que até agora desconhecia
Nunca julguei conseguir acreditar em algo assim:
acreditar em algo que ainda não existe
(existe "apenas" em nós)
e fazer tudo por tudo para que (mesmo que demore) as coisas aconteçam.
"Está quase"-repetes tu todos os dias...
E pergunto-me porque me parece sempre longínquo...
como se me fugisse por entre os dedos mesmo que tente agarrar...
Mas sei que vamos ser mais do que mensagens escritas,
mais do que e-mails que se conhecem.
Espero-te até um dia...
Um dia onde seremos um só.

"Because I can't stop loving you"
"We'll be there soon (...) Just me and you"

Da tua,
Pekenina

Friday, September 28, 2007

O turbilhão da espera...


Hoje sinto-me mesmo...melancólica?, triste?...
Não sei.

Sei que sinto um aperto cá dentro quando estou muito tempo sem te falar.
Sei que cada vez que o meu telefone toca e és tu que sorrio por dentro com uma explosão de felicidade.
Sei que tenho saudades tuas mesmo sabendo que nunca te tive.
Sei que te quero.
Sei que vou fazer os possíveis para ficar contigo.
E parece que não chegas nunca mais...
Parece que o tempo parou a partir do momento em que nos entregámos por palavras.
Desde aí que sou tua.
Desde aí que o Universo congelou...apenas para te ver passar.
E eu? Eu continuo no meio desse Universo...à tua espera.
À espera desse tempo que te traz, da tua figura que recordo de olhos fechados, da tua cara que conheço mesmo sem nunca te ter tocado; à espera dos lábios que nunca provei, dos braços que nunca toquei.
Estarei aqui até chegares.


Da tua,
Pekenina

Wednesday, September 26, 2007

Somos diferentes...


Ontem tivemos (provavelmente) a conversa mais perturbadora de sempre em todos estes meses (e já lá vão 2 e meio).

-"Somos muito diferentes"- disse eu.

É verdade: somos muito diferentes: temos pontos de vista diferentes sobre alguns assuntos. Noutros casos, pelo contrário, estamos bastante de acordo.

-"É uma diferença relativa"- disseste tu.

Talvez o seja...não sei. Talvez toda esta diferença seja aquilo que ainda me faz tentar perceber-te. Talvez seja por isso que preciso tanto de te ver e de estar contigo (tenho esperanças de, assim, te poder conhecer melhor).

-"Só o tempo dirá isso"- respondi.

Acho que só o tempo nos vai dizer se esta diferença é realmente relativa ou se tem alguma importância: se é apenas uma pedra nos nossos sapatos ou se é uma barreira no caminho que traçamos. É por isso que espero ansiosamente por Novembro: para poder perceber se é apenas uma pedra no sapato, se algo mais que isso.

-"Não me assustes"-dizes tu.

Não, não te quis assustar. Quis apenas que entendesses que as coisas não são tão fáceis como parecem (pelo menos para mim). Cada dia que passa é uma batalha ganha e mais um traço no calendário (calendário esse que parece não ter fim). Não te quis avisar de nada, não te quis dizer que vou fugir por as coisas serem difíceis. Nada disso.

Quero apenas que entendas que somos mesmo diferentes.

No entanto...estou aqui, fico aqui à tua espera: à espera que Novembro te traga a ti e às tuas diferenças!

Porque olho para ti e digo: "É ELE!"

Da tua,

Pekenina

Tuesday, September 25, 2007

Como tudo começou

Lembras-te? Fui à procura de uns amigos que não via há muito tempo. E lá estavas tu...mesmo ao cantinho (mas vi-te na mesma). Depois de tanto ano acabaste por dizer uma frase que (depois de recordada por ti) nunca mais esqueço:
-"Eu lembro-me de ti!"
E falámos...falámos como se, de facto, nos conhecêcemos há muito tempo e fôssemos cúmplices desde o início. Ainda hoje o somos.
Mas, na verdade, eis coo a história realmente se passou:

Foi uma marca: quando entrei naquele palácio azul e todos me olhavam de lado;
Quando disse quem era rapidamente vi sorrisos.
Estavas lá deitado e escondido.
Não consegui reparar até ter olhado bem à minha volta.
Eras quem menos conhecia e, no entanto, quem mais me falava.
Marcaste.
Enquanto não chegava a tarde algo me “incomodava”.
Sentia que algo tinha irrompido de repente na minha cabeça.
Destinou ou não, no meio de mais de 2000 pessoas lá estavas tu mesmo atrás de mim.
Senti-me completamente a tremer. A minha voz não era a mesma e certamente o meu comportamento denunciou-me.
Cada vez que cometia o erro de te olhar lá estavas tu impávido e sereno a olhar na minha direcção.
“Estás a sonhar!” – dizia eu.
Olhei-te tão nos olhos como me foi possível.
Não sei como não me exprimi com um sorriso (que por dentro era mais do que evidente!)

Mais uma marca assinada por ti.
Ao fim da tarde perdi-te de vista.
Já era meia-noite e não havia modo de me ir embora dali.
Queria falar contigo.
Era apenas isso que desejava e parecia-me tão longe...
Finalmente cheguei ao único local onde poderias estar.
A primeira coisa que fiz foi ir à tua procura (e para isso desculpei-me com uma ida à casa-de-banho), mas...tu não estavas lá!
Quase que adivinhava que isto ia acontecer!
A que propósito estarias tu à minha espera?!
E quando me preparava para desistir (sim, eu ia desistir)
Apareces tu atrás de mim.
(E esta cena seria digna de qualquer filme romanceado.)

Marca.
Depois de alguma conversa vieste (infelizmente acompanhado) comigo até ao meu refúgio
Falámos e falámos e falámos e aqueles 10 minutos pareceram 10 segundos na tua companhia.
Cada vez te revelavas mais doce que no segundo anterior.
Marca.
Não te podia perder.
Foi por isso que tanto significado teve para mim aquele toque tão meigo quanto dócil: a tua na minha face.
Foi por isso que ainda hoje sinto a tua mão na minha.
Marca.
Marca.
Porque a tua demonstração de amizade MARCOU!

A primeira confissão


Primeiro post...não sei bem o que escrever.
Apenas dizer que há alguém neste mundo que me transforma. Sou a mesma por fora mas sinto-me completamente invadida por uma onda de felicidade que parece não terminar. Alguns diriam que é doentio. Eu digo que é amor. Deixas-me perdida num mundo onde existimos apenas os dois e onde de mãos dadas, caminhamos. Juntos sem mais ninguém. Sabemos os dois que a distância que nos separa é o obstáculo mais difícil, mas também sabemos que aquilo que nos une é mais forte que isso. Somos nós e apenas nós naquela sintonia que sentimos ao falarmos. Tu e eu? Talvez não sejamos perfeitos, mas estamos juntos numa luta onde muitos desistiriam.